fênix

Morre hoje o meu tempo, minha vida e minha inércia perante a tudo. A dúvida, a neurose, a preguiça e eu, meu maior inimigo, já não estamos mais aqui. Não posso mais simplesmente ficar alheio às coisas que acontecem ao meu redor e passivamente contar os dias.

O dia é hoje, a hora é agora e está mensagem é só para mim. Qual pássaro em meio ao fogo, que se queimem todas as minhas fraquezas, mas não o meu passado. Meus ferimentos e meu fardo são pesados, mas têm tamanho suficiente para que eu os carregue. Levo-os junto de mim para uma nova estrada dentro deste novo ser humano que renasce neste corpo já usado há trinta e três anos.

A partir desta nova jornada, crio esperanças. Tenho gana em ser mais do que razão e pensamento lógico: a era do raciocínio já morreu, acabou nos primeiros parágrafos. É hora de invocar Dionísio e chamá-lo às ruas desta nova cidade que se ergue dentro do peito.

Um lugar mais vivo, com mais ação, erros e sem medo de estar vivo.

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