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Mostrando postagens de novembro, 2010

devagar

Não exitarei em ir devagar. Sim, eu tenho medo de falhar, e errar, e perder. Mas manterei a calma. Não abandonarei o escritório, pois isso seria fugir da minha condição de luta. Trabalharei mais leve, sereno e decidido a encontrar respostas que sejam eficazes. E não sair em busca do impossível, pois tudo é possível e o impossível não existe. Gradativamente, irei encontrar o caminho que venho procurando em contrapartida com o estado agudo de hiperatividade que domina o mundo. Erguerei um templo ao meu redor para defender minha condição de tranquilidade, seja qual for o preço que isso pode ter. Caminharei nas ruas a olhar pessoas, lugares e com a imprevisibilidade de quem anda a esmo, recebendo da sorte um pote de ouro no fim do arco-íris. Serei o rio enquanto todos seguem para o mar. Se alguma coisa tiver que ser feita, que seja feita lentamente. A humanidade não pode esperar, o mundo não pode esperar, o tempo, a vida... eu posso.