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Mostrando postagens de dezembro, 2010

fênix

Morre hoje o meu tempo, minha vida e minha inércia perante a tudo. A dúvida, a neurose, a preguiça e eu, meu maior inimigo, já não estamos mais aqui. Não posso mais simplesmente ficar alheio às coisas que acontecem ao meu redor e passivamente contar os dias. O dia é hoje, a hora é agora e está mensagem é só para mim. Qual pássaro em meio ao fogo, que se queimem todas as minhas fraquezas, mas não o meu passado. Meus ferimentos e meu fardo são pesados, mas têm tamanho suficiente para que eu os carregue. Levo-os junto de mim para uma nova estrada dentro deste novo ser humano que renasce neste corpo já usado há trinta e três anos. A partir desta nova jornada, crio esperanças. Tenho gana em ser mais do que razão e pensamento lógico: a era do raciocínio já morreu, acabou nos primeiros parágrafos. É hora de invocar Dionísio e chamá-lo às ruas desta nova cidade que se ergue dentro do peito. Um lugar mais vivo, com mais ação, erros e sem medo de estar vivo.

o número 8

Como sou um contador de histórias e a preguiça anda comandando minhas ideias, decidi escrever sobre uma coisa que não me sai da cabeça: o número 8. Assim mesmo 8, sem a ideia por extenso. Por isso, após um longo tempo de reflexão (entre um job e outro aqui no trabalho), eis minha conclusão sobre o algarismo: Boas formas, composta de dois olhos, diria simétricos, bem servido de curvas, altura mediana, melancólico e tem bela figura. Assim é o número oito, cuja imagem me intriga e expõem todas as minhas neuroses.